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Comércio de Pernambuco tem fatia de 20% de participação no Nordeste
Pernambuco ganhou destaque no Nordeste com o crescimento de 13,6% da receita bruta de revenda em relação ao ano anterior, seguido pelo Maranhão (10,1%) e Paraíba (6,1%). Em participação na região, o estado tem uma fatia de 20,9%, atrás apenas da Bahia, com 26,8%. Os dados foram revelados pela Pesquisa Anual do Comércio (PAC), que é realizada anualmente pelo IBGE e retrata as características estruturais do segmento empresarial da atividade de comércio no país.
O comércio varejista incrementou a sua importância no total da atividade comercial, segundo análise dos últimos 10 anos, tendo 45,77%. Por outro lado, o comércio de veículos, peças e motocicletas teve perda de representatividade, com 8,76%.
O setor do comércio que mais empregou em Pernambuco foi o varejista, com 73,2%, seguido do comércio atacadista (17,3%) e comércio de veículos, peças e motocicletas (9,5%). A participação do pessoal ocupado no setor comercial no estado cresceu de 2,83% para 3,12% do Brasil, nos últimos 10 anos, o que representa uma alta de 95726 novos empregos no setor.
Em relação ao salário médio mensal do comércio, o estado apresentou uma média de R$ 1.904,37. O setor que teve o maior salário médio mensal foi atacadista (R$ 2.524,16), enquanto o varejista apresentou o menor (R$ 1.746,98). Em 2017 Pernambuco tinha 46.982 estabelecimentos comerciais, o que representa 2,80% do Brasil. Nos últimos 10 anos a quantidade de estabelecimentos comerciais aumentou 27,26%.
O crescimento acelerado e a falta de planejamento urbano adequado acarretaram inúmeros problemas que prejudicam a qualidade de vida das pessoas, além de causar problemas sociais, ambientais e econômicos. Pensando nisso, o Instituto Fecomércio-PE e o Sebrae realizam, nesta terça-feira (17/09), o Fórum de Debates: Políticas de Desenvolvimento Urbano e o Impacto nos Pequenos Negócios. O evento acontecerá na Faculdade Senac e contará com a presença do arquiteto e ex-gerente da Empresa de Desenvolvimento Urbano de Medellín Carlos Mario Rodríguez, que estará pela primeira vez em Pernambuco.
“O fórum debate a minimização das dificuldades comuns de um processo de urbanização desordenado. Algumas cidades já adotaram políticas de desenvolvimento que trouxeram resultados que asseguram um funcionamento de modo harmonioso e sustentável. Um exemplo disso é Medellín, que antes era reconhecida pelo amplo comércio de drogas e hoje é modelo de inclusão social por meio de projetos urbanísticos”, destaca a diretora executiva do Instituto Fecomércio-PE, Brena Castelo Branco. Para debater esse tema, o Fórum contará com a presença do secretário de Planejamento Urbano do Recife, Antônio Alexandre, e do secretário de Segurança Urbana do Recife, Murilo Cavalcanti.
Palestrante de destaque – Durante os anos de 2004 e 2011, Carlos Mario Rodríguez foi responsável pela gestão e desenvolvimento integral dos projetos e programas urbanos estratégicos definidos nos Planos de Desenvolvimento Municipal da Prefeitura de Medellín. Exercendo um trabalho de destaque, Rodríguez é vencedor de diversos prêmios nacionais e internacionais, entre eles estão as premiações do “Ex Aequo”, na Bienal de Arquitetura de São Paulo-Brasil; do projeto urbano integral da Zona Nordeste da cidade de Medellín, na XXI Bienal de Arquitetura da Colômbia e da medalha de ouro na categoria Design Urbano, da XVI Bienal de Arquitetura de Quito.
Entre 1534 e 1536, D. João III instalou o sistema de Capitanias Hereditárias no Brasil. Tal sistema era caracterizado pela doação de um lote de terras, uma Capitania, a um Donatário (um nobre português), a quem caberia explorar, colonizar as terras, fundar povoados, arrecadar impostos e estabelecer as regras (a justiça) do local. Dentre os primeiros 14 lotes distribuídos por D. João III estava a Capitania de Pernambuco, ou Capitania de Nova Lusitânia, como seu Donatário, Duarte Coelho, a batizou.
Dessa forma, em 1535, Duarte Coelho se estabeleceu no local onde, em 1537 foi fundada a Vila de Olinda. Nesse mesmo ano foi fundada também a Vila de Igarassu. Até então, os ocupantes daquela região eram os índios Tabajaras.
Estabeleceram-se na Capitania vários engenhos, que investiam na plantação de cana-de-açúcar, utilizando mão-de-obra escrava. Durante vários anos, a Capitania de Pernambuco produziu grande quantidade de açúcar, sendo responsável por mais da metade das exportações do país.
Tal prosperidade chamou a atenção dos holandeses, que, entre 1630 e 1654, ocuparam toda a região, sob o comando da Companhia das Índias Ocidentais, tendo como representante o Conde Mauricio de Nassau, que por ter incendiado Olinda, estabeleceu-se em Recife, fazendo dela a capital do Brasil holandês.
A partir de 1645 teve início a Insurreição Pernambucana, movimento de luta contra o domínio holandês de Pernambuco. Foram quase 10 anos de conflito, com destaque para as Batalhas de Guararapes (foram duas), até que em janeiro de 1654 os holandeses se renderam.
A ocupação dos holandeses fez prosperar a cidade de Recife, onde se estabeleceram muitos comerciantes e mascates, enquanto Olinda continuava a ser o reduto dos senhores de engenho. Devido a divergências quanto à demarcação de novas vilas, em 1710, os moradores de Olinda invadiram o Recife, dando início a chamada Guerra dos Mascates. O líder da ocupação, Bernardo Vieira de Melo entrou para a história quando sugeriu que Pernambuco se tornasse uma república. Essa foi a primeira vez que se falou em república no país. O conflito só terminou com a chegada, em 1711, do novo governador da região.
Mas os conflitos e revoltas não foram só estes. Ocorreram ainda:
- Revolução Pernambucana (1817) – Eclodiu por um conjunto de motivos, dentre os mais importantes: a crise na produção de açúcar e algodão, o descontentamento com o domínio do comércio pelos portugueses e as ideias republicanas. Os revolucionários venceram algumas lutas e chegaram a estabelecer um governo provisório, mas logo foram derrotados pelas forças militares.
- Confederação do Equador (1824) – Movimento revolucionário que uniu várias províncias do Nordeste (Ceará, Rio Grande do Norte e Paraíba, além de Pernambuco) com ideias separatistas, ou seja, que pretendiam separar-se do império e instalar uma república que seria chamada de Confederação do Equador. Frei Caneca foi o principal personagem desse movimento. Foram logo derrotados, e Frei caneca, fuzilado.
- Revolução Praieira (1848) – Foi mais um conflito de cunho liberal, com ideias separatistas, mas que ocorreu na esfera político-partidária.
Após a Proclamação da República, o estado de Pernambuco voltou-se para seu desenvolvimento industrial e de infraestrutura.
A História de Pernambuco é marcada por conflitos entre indígenas e portugueses, dominação holandesa e até mesmo uma tentativa de independência.
Descubra a história de um dos mais antigos estados do Brasil.
Indígenas
O território onde hoje é o estado de Pernambuco era povoado por diversas tribos indígenas como caetés, cariris e tabajaras, dentre outras etnias.
Cada uma tinha sua língua e costumes e muitas vezes eram inimigas entre si. Este fato foi importante para os europeus, pois estes faziam alianças com diversos povos indígenas a fim de conquistar o território.
Colonização
Através do sistema de Capitanias Hereditárias, Duarte Coelho tomou posse da Capitania de Pernambuco, chamada inicialmente de Capitania Nova Lusitânia. Em 1535 foi fundado o povoado de Olinda e em 1537, esta passou a ser Vila.
Igualmente, em 1537, foi fundada a cidade de Recife.
Nem todas as Capitanias Hereditárias foram bem-sucedidas, mas graças ao cultivo da cana-de-açúcar, a Capitania de Pernambuco prosperou.
A princípio, os portugueses utilizaram a mão de obra escrava indígena na lavoura da cana.
No entanto, os senhores de engenho passam a usar escravos negros nas plantações, devido ao lucrativo comércio de escravos com as colônias portuguesas na África.
Território
A Capitania de Pernambuco compreendia um território bem maior que o atual. Incorporava o que chamamos hoje de estados da Paraíba, Rio Grande do Norte, Alagoas, Ceará e parte da Bahia.
Território aproximado da Capitania de Pernambuco.
Captura de Recife
Já no final do século 16, a Capitania de Pernambuco se tornara uma das mais ricas da colônia. Este fato atraiu a atenção de ingleses, holandeses e franceses que organizaram expedições para tomar a então capital, Olinda.
Importante lembrar que, nesta época, Portugal estava unido à Espanha, no que chamamos de União Ibérica. Por sua vez, a Espanha estava em guerra com a Inglaterra e a Holanda.
Assim, tanto fazia invadir Olinda como Sevilha. Os ingleses, aliados com os holandeses, tomaram Recife em 1595 e levaram vários produtos valiosos como o açúcar, madeiras e algodão.
A partir daí, a Capitania organizou duas companhias para a defesa de Recife e de Olinda.
Ocupação Holandesa (1630-1645)
A invasão holandesa tem início na Bahia em 1624. Foram expulsos da capital graças à ação de uma armada luso-espanhola um ano depois.
No entanto, voltariam à carga para conquistar um pedaço do comércio açucareiro invadindo Recife e Olinda, em 1630.
Apesar dos ferozes combates – Olinda foi incendiada – os holandeses se estabeleceram naquelas terras até a eclosão da Insurreição Pernambucana em 1645.
Guerra dos Mascates
A Guerra dos Mascates ocorreu entre 1710 e 1711 entre os senhores de engenho concentrados em Olinda e comerciantes portugueses que viviam em Recife.
Muitos historiadores apontam esta guerra como a primeira rebelião de caráter nativista do Brasil. Afinal, o conflito colocou em lados contrários a elite branca já nascida no Brasil e os portugueses recém-chegados da metrópole.
Confederação dos Cariris
A Confederação dos Cariris ou Guerra do Bárbaros foi uma série de batalhas ocorridas entre os anos de 1683 a 1713.
Após a expulsão dos holandeses, os colonizadores portugueses continuaram se expandir em direção ao sertão nordestino. Buscavam aumentar as lavouras de açúcar e algodão, além do pasto para o gado.
No entanto, algumas tribos indígenas como os Cariris, Crateús e Cariús, se uniram e passaram atacar as fazendas.
Com o objetivo de derrotá-los, os proprietários nordestinos tiveram que trazer bandeirantes paulistas para combatê-los. A Confederação dos Cariris terminou somente em 1713 quando os últimos focos de resistência foram exterminados no Ceará.
Revolução Pernambucana - 1817
Na primeira metade do século 19, vários territórios americanos se rebelam contra a dominação europeia.
Desta maneira, inspirados pelas ideias iluministas e pela Independência dos Estados Unidos, um grupo de insurgentes planeja a emancipação da agora província de Pernambuco.
Vitoriosos num primeiro momento, os participantes conseguiram instaurar um governo provisório republicano, estabelecer a liberdade de culto e de imprensa.
Foram duramente reprimidos pelas tropas enviadas por Dom João VI. Como punição, quatro participantes foram executados e o território de Alagoas passou a ser uma província independente.
Benção das Bandeiras da Revolução de 1817, de Antônio Parreiras.
Confederação do Equador – 1824
A Confederação do Equador foi uma revolta de caráter separatista e republicano ocorrida em Pernambuco em 1824. Ela deve ser entendida dentro do contexto do Primeiro Reinado, quando governava Dom Pedro I.
O Imperador havia convocado uma Assembleia Constituinte que elaborasse a Carta Magna do novo país. Porém, insatisfeito com o resultado, resolve dissolvê-la e outorga uma Constituição de tônica centralizadora.
A Confederação do Equador foi duramente reprimida pelas tropas imperais que atacam o Recife. Alguns dos seus líderes, como Frei Caneca, são executados.
Revolução Praieira – 1848
A Revolução Praieira foi um movimento de caráter liberal. Defendia a liberdade de imprensa, a nacionalização do comércio varejista e o fim do Poder Moderador.
Os protestos começaram na sede do jornal Diário Novo, localizada na Rua da Praia, e seus integrantes eram conhecidos como "praieiros". O combate começou em Recife, mas logo se espalhou pela Zona da Mata pernambucana.
A rebelião só teria fim dois anos mais tarde com a intervenção imperial. Vários dos seus líderes foram anistiados.
Curiosidades
No Recife se estabeleceu a primeira sinagoga das Américas, em 1630.
A bandeira do estado de Pernambuco é a mesma utilizada pelos insurgentes da Revolução de 1817.
Olinda foi a segunda cidade brasileira declarada Patrimônio da Humanidade em 1982. A primeira foi Ouro Preto-MG.
O Início
Em 1501, quando a expedição do navegador Gaspar de Lemos fundou feitorias no litoral da colônia portuguesa, na recém descoberta América, teve início o processo de colonização de Pernambuco, uma das primeiras áreas brasileiras a ter ativa colonização portuguesa.
Entre os anos de 1534 e 1536, Dom João III, então rei de Portugal, instalou o sistema de Capitanias Hereditárias no Brasil, que consistia na doação de um lote de terras, chamado Capitania, a um Donatário (português), a quem caberia explorar, colonizar as terras, fundar povoados, arrecadar impostos e estabelecer as regras do local. Dentre os primeiros 14 lotes distribuídos por D. João III estava a Capitania de Pernambuco, ou Capitania de Nova Lusitânia, como seu Donatário, Duarte Coelho, a batizou. Dessa forma, em 1535, Duarte Coelho se estabeleceu no local onde fundou a vila de Olinda e espalhou os primeiros engenhos da região. Até então, os ocupantes do território eram os índios Tabajaras.
A Colônia
No período colonial, Pernambuco torna-se um grande produtor de açúcar e durante muitos anos é responsável por mais de metade das exportações brasileiras. Pernambuco torna-se a mais promissora das capitanias da Colônia Portuguesa na América. Tal prosperidade chamou a atenção dos holandeses, que, entre 1630 e 1654, ocuparam toda a região, sob o comando da Companhia das Índias Ocidentais, tendo como representante o Conde Mauricio de Nassau, que por ter incendiado Olinda, estabeleceu-se no Recife, fazendo-a capital do Brasil holandês.
Nassau traz para Pernambuco uma forma de administrar inovadora. Realiza inúmeras obras de urbanização, amplia a lavoura da cana e assegura a liberdade de culto.
No período holandês, é fundada no Recife a primeira sinagoga das Américas. Amante das artes, Nassau tem na sua equipe inúmeros artistas, como Frans Post e Albert Eckhrout, pioneiros na documentação visual da paisagem brasileira e do cotidiano dos seus habitantes.
A partir de 1645 teve início um movimento de luta popular contra o domínio holandês de Pernambuco: a Insurreição Pernambucana. A primeira vitória importante dos insurretos se deu no Monte das Tabocas, hoje localizado no município de Vitória de Santo Antão, onde 1.200 insurretos mazombos munidos de armas de fogo, foices, paus e flechas derrotaram numa emboscada 1.900 holandeses bem armados e bem treinados. Foram quase 10 anos de conflito, com destaque para as duas Batalhas de Guararapes, até que em janeiro de 1654 os holandeses se renderam. O movimento foi um marco importante para o Brasil, tanto militarmente, com a consolidação das táticas de guerrilha e emboscada, quanto socio-politicamente, com o aumento da miscigenação entre as três raças (negro africano, branco europeu e índio nativo) e o começo de um sentimento de nacionalidade.
A ocupação dos holandeses fez Recife prosperar, onde se estabeleceram muitos comerciantes e mascates, enquanto Olinda continuava a ser o reduto dos senhores de engenho. Devido a divergências quanto à demarcação de novas vilas, em 1710, os moradores de Olinda invadem o Recife, dando inicio a chamada Guerra dos Mascates. O líder da ocupação, Bernardo Vieira de Melo entrou para a história quando sugeriu que Pernambuco se tornasse uma república. Essa foi a primeira vez que se falou em república no país. O conflito só terminou com a chegada, em 1711, do novo governador da região.
O Império
Em 1817, Pernambuco tentou proclamar-se independente de Portugal, mas o movimento foi derrotado. A Revolução Praeira, em 1848, questionava o regime monárquico, e já pregava a República. Joaquim Nabuco, um dos maiores símbolos do Abolicionismo, iniciou a pregação das idéias no Recife. Os pernambucanos se orgulham de sua participação altiva na História do Brasil, sempre mantendo altos ideais libertários.
A República
Com o advento da República, Pernambuco procura ampliar sua rede industrial, mas continua marcado pela tradicional exploração do açúcar. O Estado moderniza suas relações trabalhistas e lidera movimentos para o desenvolvimento do Nordeste, como no momento da criação da Sudene.
A partir de meados da década de 60, Pernambuco começa a reestruturar sua economia, ampliando a rede rodoviária até o sertão e investindo em pólos de investimento no interior do Estado. Na última década, consolidam-se os setores de ponta da economia pernambucana, sobretudos aqueles atrelados ao setor de serviços (turismo, informática, medicina) e estabelece-se uma tendência constante de modernização da administração pública.
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