Imóveis para alugar - CE
O Estado do Ceará está localizado na região Nordeste do Brasil. A capital é Fortaleza e a sigla CE.
Área: 148.886.308 quilômetros quadrados
Limites: leste com Rio Grande do Norte e Paraíba, sul com Pernambuco, oeste com Piauí e a norte com o oceano Atlântico
Número de Municípios: 184
População: 8,4 milhões, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística)
Gentílico: quem nasce no Ceará é chamado cearense
Cidades e Turismo:
As cidades cearenses estão distribuídas em sete regiões. São elas: nordeste, região metropolitana de Fortaleza, sertões, Jaguaribe, norte, centro-sul e sul.
Os principais destinos do Ceará são as praias localizadas nas regiões de Aquiraz, Camocin, Cumbuco, Canoa Quebrada, Jericoacoara e a capital Fortaleza.
Pontos Turísticos:
Os locais são ideais para a contemplação da natureza e, ainda, a prática de esportes náuticos. Os esportes mais praticados nas praias cearenses são: mergulho, surf, windsurf, e suas variações.
Na região do Cariri está localizada a Floresta Nacional do Araripe, uma APA (Área de Proteção Ambiental). Integrada por rica fauna e flora, oferece piscinas naturais para a realização de banhos terapêuticos, além de diversos balneários.
A exploração do turismo, na modalidade ecoturismo, também é oferecida em Canoa Quebrada, no Parque Nacional do Ubajara e Ipiapaba. Nesses locais há intensa oferta de dunas, trilhas e cavernas.
O artesanato está entre as principais formas de identificação da cultura cearense. São típicos da região os bordados, redes, rendas de bilro, crochês e o trançado de algodão. Todos são herança da tradição portuguesa.
A cestaria é encontrada na maioria das cidades. De trançado típico português, as peças são confeccionadas a partir da palha da carnaúba ou cipó. O produto dá origem a cestas, chapéus e bolsas.
A mistura do português com o indígena é evidenciada na produção de bijuterias. São peças feitas com pedras semipreciosas misturadas ao crochê e ao bordado.
A abundante oferta de frutos do mar faz da culinária cearense uma das mais saborosas do Brasil. Os temperos resultam da mistura europeia portuguesa, indígena e africana.
Também são abundantes na região as frutas de sabor marcante, como a graviola, cajá, caju, seriguela e sapoti. Das frutas são extraídos saborosos licores típicos do Ceará.
A delimitação do atual território ocupado pelo estado do Ceará começou com a doação da Capitania Siará em 1535 para Antônio Cardoso de Barros.
A fundação, contudo, ocorreu em 1603, por Pêro Coelho de Souza, que chamou a colônia de Nova Luzitânia.
Entre os integrantes do grupo de colonizadores estava Martim Soares Moreno, com 17 anos na época. É atribuída a ele a fundação da região. Habilidoso, o rapaz negociava com indígenas, de quem conhecia os costumes e a língua.
Essa característica auxiliou no combate aos franceses e holandeses que invadiram a região. Soares Moreno chegou ao posto de senhor da Capitania do Ceará em 1619, após sucessivas disputas de terra com os invasores.
A região foi alvo de investidas de holandeses também em 1637 e 1649. O Ceará conquistou a autonomia somente em 1799. Integrou a Confederação do Equador.
O desenvolvimento do estado foi impulsionado pelo investimento da navegação a vapor, a instalação de estradas de ferro e a iluminação a gás.
O Estado do Ceará foi o primeiro a libertar os escravos negros em 1884.
A economia cearense está centrada na produção agrícola de grãos e frutos. É considerado de grande importância o plantio de arroz, feijão, da cana-de-açúcar, coco, banana e melão.
A atividade aquífera favorece a retirada de lagosta e camarão. Em cativeiro é produzida a lagosta. São expressivas as criações de bovinos, suínos, aves, ovelhas e cabras.
Entre os produtos de maior expressividade no Ceará está a castanha-de-caju, que é produzida para exportação. Hoje, o Nordeste é responsável por 90% da produção da castanha e, desse montante, 48% cabe ao Ceará.
As principais fontes de minério do Ceará são: a água mineral, argila, berilo, calcário, granito, fosfato, gás natural, petróleo e urânio.
O Ceará está sob a influência do clima semiárido. A temperatura média é de 24ºC e os termômetros oscilam para os 30ºC.
Devido ao clima, a seca é periódica no estado, que enfrenta verões bastante áridos.
Vegetação:
A caatinga é a vegetação típica da região e ocupa 88% da área do Ceará. Esse tipo de vegetação é caracterizado por árvores retorcidas e pequenas. A constituição favorece o armazenamento de umidade para enfrentar o período seco.
Sobre o estado do Ceará (CE)
O Ceará é uma das 27 unidades federativas do Brasil. Está situado na Região Nordeste e tem por limites o Oceano Atlântico a norte e nordeste, Rio Grande do Norte e Paraíba a leste, Pernambuco a sul e Piauí a oeste. Sua área total é de 148.825,6 km². A população do estado estimada para o ano de 2008 foi de 8.450.527 habitantes, conferindo ao território a oitava colocação entre as unidades federativas mais populosas.
A capital e maior cidade é Fortaleza, sede da Região Metropolitana de Fortaleza. Ao todo são 184 municípios. É atualmente o décimo segundo estado mais rico do país, sendo o terceiro mais rico do Nordeste. A capital, Fortaleza, é o município com o maior PIB do Nordeste, e o 9º maior do país.
Abriga o maior parque aquático da América Latina, o Beach Park, na praia do Porto das Dunas, que recebe cerca de 1 milhão de visitantes por ano. O estado também abriga o quarto maior estádio de futebol do Brasil, o Estádio Governador Plácido Castelo (Castelão), que tem capacidade para 67.000 pessoas.
O estado é conhecido nacionalmente pela beleza de seu litoral, pela religiosidade popular e pela imagem de berço de talentos humorísticos. A jangada, ainda comum ao longo da costa, é considerada um dos maiores símbolos do povo e da cultura cearenses. O Ceará concentra 85% de toda caatinga do Brasil.
O Ceará é conhecido como "Terra da Luz", numa referência à grande quantidade de dias ensolarados, mas que também remonta ao fato de o estado ter sido o primeiro da federação a abolir a escravidão, em 1884, quatro anos antes da Lei Áurea. Por esse fato, o jornalista José do Patrocínio considerou o estado como "a terra da luz".
O topônimo Ceará tem vários significados, porém o mais conhecido e aceito significa, literalmente, canto da jandaia. Segundo o escritor José de Alencar, Ceará é nome composto de cemo - cantar forte, clamar, e ara - pequena arara ou periquito (em língua indígena). Há também teorias de que o nome do estado derivaria de Siriará, referência aos caranguejos do litoral.
Os fatos históricos sobre o território cearense, provavelmente começaram a ser registrados na história moderna a partir do Século XVI. Os primeiros registros descrevem essa região do Brasil, já habitadas por diversos etnias indígenas, que viviam da extração de recursos naturais, pesca, agricultura e comércio com povos europeus.
A formação histórica do atual Ceará é o resultado de diversos fatores sociais, econômicos e de adaptação ao solo e natureza, tais como: a interação entre os povos nativos, os europeus e os africanos; a interação desses povos envolvidos (índios, europeus e africanos) com o fenômeno da seca.
O desenvolvimento independente do Ceará aconteceu apenas depois de sua desagregação de Pernambuco em 1799, e sua história foi marcada por lutas políticas e movimentos armados. Essa instabilidade se prolongou durante o Império e a Primeira República, normalizando-se depois da reconstitucionalização do País em 1945.
Ceará Pré-Colonial:
O Ceará era habitado ancestralmente por povos indígenas dos troncos Tupi e Jê, cujas tribos ainda hoje denominam vários topônimos no Ceará. Estes povos já negociavam tatajuba, âmbar, algodão bravo e outros produtos com os estrangeiros que aportavam nas costas cearenses, antes que os portugueses chegassem em 1603 através do litoral. Os portugueses tentaram, já a partir de 1603, estabelecer-se nas terras cearenses, mas sem sucesso devido à intensa resistência dos nativos e à sua falta de conhecimento sobre como sobreviver à interveniência de secas. Só a partir de 1654, com a saída dos holandeses e o enfraquecimento político dos povos indígenas locais, é que os portugueses começaram a ter sucesso na colonização desse território. Os esforços de povoamento pelos portugueses visavam principalmente a vencer a resistência indígena e garantir o domínio luso contra estrangeiros.
Em 1799 o Ceará adquiriu independência em relação à Pernambuco, e Bernardo Manuel de Vasconcelos foi nomeado seu primeiro governador, sendo o responsável pelo início da urbanização de Fortaleza. No final do século XVIII, especialmente com a Guerra de Independência norte-americana, o algodão foi tomando relevante papel na pauta de exportações do Ceará. Com o declínio do charque, cuja distribuição era centrada em Aracati, Fortaleza se tornou a principal cidade cearense devido à sua condição de destino dos produtos agrícolas cultivados nas diversas serras que se elevam nas vizinhanças do município.
Em 1812 foi nomeado governador do Ceará o português Manuel Inácio de Sampaio e Pina Freire, o qual reuniu os literatos no palácio do governo e deu incentivo às artes e à urbanização da capital por meio dos projetos de Silva Paulet. No começo do século XIX o Ceará passou por movimentos rebeldes, como a República do Crato, em 1813, e também influências da Revolução Pernambucana de 1817, movimentos de cunho republicano-liberal liderados pela família cratense dos Alencar. Tais movimentos foram reprimidos com dureza pelo governador provincial do Ceará, Inácio de Sampaio.
O Ceará é cercado por formações de relevo relativamente altas: chapadas e cuestas: a oeste é delimitado pela Serra da Ibiapaba; a leste, parcialmente; pela Chapada do Apodi; ao sul pela Chapada do Araripe; e ao Norte pelo Oceano Atlântico. Daí o nome de Depressão Sertaneja à área central.
O estado está no domínio da caatinga, com período chuvoso restrito a cerca de quatro meses do ano e alta biodiversidade adaptada. A sazonalidade característica desse bioma se reflete em uma fauna e flora adaptadas às condições semi-áridas. Consequentemente, há grande número de espécies endêmicas, sobretudo nos brejos e serras, isolados pela caatinga e refúgios da flora e fauna de matas tropicais úmidas.
As regiões mais áridas se situam na Depressão Sertaneja, a oeste e sudeste. Próximo ao litoral, a influência dos ventos alísios propicia um clima subúmido, onde surge vegetação mais densa, com forte presença de carnaubais, os quais caracterizam trechos de mata dos cocais. O clima também se torna subúmido, com caatinga mais densa e maior pluviosidade, nas adjacências das chapadas e serras.
O território cearense é dividido em sete bacias hidrográficas sendo a maior delas a do rio Jaguaribe. Sua bacia hidrográfica compreende mais de 50% do estado. O rio tem 610 km de extensão. Os dois maiores reservatórios de água do Ceará são barragens que represam o Jaguaribe: Açude Orós e Açude Castanhão com as respectivas capacidades de armazenamento 2,1 e 6,7 bilhões de metros cúbicos. Os afluentes mais importantes do rio Jaguaribe são os rios Salgado e Banabuiú.
O estado encontra-se com 92,99% de seu território dentro do polígono das secas, segundo dados da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO).
No litoral, que se estende por 573 km, predominam os mangues e restingas, vegetação litorânea típica, além de áreas sem vegetação recobertas por dunas. Mesmo com altitudes muito pouco elevadas, as pluviosidades e a umidade são maiores que na Depressão Sertaneja. As temperaturas médias variam de 22 °C a 32 °C. A planície litorânea possui geografia diversificada, o que faz com que o estado possua praias com coqueirais, dunas, barreiras - paredões sedimentares que acompanham a faixa da costa e, em alguns trechos, possuem tons coloridos - e áreas alagadas de manguezal, onde há grande biodiversidade.
As praias mais famosas do Ceará são: a Praia de Jericoacoara, a Praia de Canoa Quebrada e a Praia de Porto das Dunas, dentre outras, as quais se destacam por alcançar fama internacional. Regionalmente, outras praias destacadas são: a Praia das Fontes, Morro Branco, Icaraí, Presídio, Baleia, Flecheiras, Cumbuco e Lagoinha. O litoral cearense é atravessado por duas rodovias, a Costa do Sol Nascente e a Costa do Sol Poente, que, a partir de Fortaleza, direcionam-se para o litoral leste e oeste, respectivamente.
Proteção ao Meio Ambiente:
No Ceará existem dois parques nacionais. O Parque Nacional de Ubajara criado em 30 de abril de 1959 e até recentemente era o menor parque em área, com 563 ha, passando a ter atualmente 6.299 ha. Abriga em seu interior a Gruta de Ubajara e um bonde de acesso à gruta, sua maior atração. O segundo é o Parque Nacional de Jericoacoara, criado em 2002 para preservar as praias e dunas da região, cujo principal atrativo é a Pedra furada. Outras áreas de preservação ambiental importantes são as florestas nacionais do Araripe (a primeira Floresta Nacional do Brasil, estabelecida em 1946) e de Sobral. Existe, ainda, a Área de Proteção Ambiental da Chapada do Araripe, com 10.000 km², que se estende por 38 municípios do Ceará, Pernambuco e Piauí.
O clima é predominantemente semi-árido, com pluviosidades que, em trechos da região dos Inhamuns, podem ser menor que 500 mm, mas também podem se aproximar de 1.000 mm em outras áreas caracterizadas pelo clima semi-árido brando (presente, por exemplo, na área semi-árida do Cariri e nas cidades relativamente próximas à faixa litorânea). A temperatura média é alta, com pequena amplitude anual de aproximadamente 5 °C, girando entre meados de 20 °C no topo das serras a até 28 °C nos sertões mais quentes. No interior, a amplitude térmica diária pode ser relativamente grande devido à menor umidade.
Em todo o estado, os dias mais frios ocorrem geralmente em junho e julho e os mais quentes, entre outubro e fevereiro. Nas áreas serranas, onde impera o clima tropical semi-úmido e, em altitudes mais elevadas, úmido, as temperaturas são mais baixas, com média de 20 °C a 25 °C, podendo ter mínimas anuais entre 12 °C e 16 °C.
É nas serras e próximo a elas, assim como nas planícies aluviais, que se concentra a maior parte da população do interior cearense, com densidades superiores a 100 hab./km², por exemplo, em boa parte do Cariri cearense.
No litoral, o clima tropical subúmido possui pluviosidades normalmente entre 1.000mm e 1.500mm. As temperaturas são bastante elevadas, com médias de 26 °C a 28 °C, mas a amplitude térmica é bastante pequena.
O clima do Ceará é marcado pela aridez. As secas são periódicas, e, desde que a ocupação territorial foi consolidada, a população tenta resolver o problema da escassez de água. A Seca de 1606 foi a primeira a marcar a história da ocupação do território. Outras secas importantes foram as registradas em 1777 e 1778, responsáveis pelo enfraquecimento da indústria das charqueadas, que teve seu golpe final no período de grandes secas entre 1790 e 1794.
O povo cearense foi formado pela miscigenação de indígenas catequizados e aculturados após longa resistência, colonizadores europeus e negros que viviam como trabalhadores livres ou escravos. O povoamento do território foi bastante influenciado pelo fenômeno natural da seca.
Etnias:
Em 2008, a distribuição da população cearense por cor era a seguinte: 33,05% se autodeclaravam brancos, acima dos 30,02% verificados na contagem de 1998; 3,03% se diziam negros, muito acima dos 1,22% em 1998; e a proporção de pardos diminuiu, contabilizando 63,39% a partir dos 68,69% de 1998. Em proporção, o Ceará tem mais brancos e menos negros que a média nordestina, embora a proporção de pessoas que se autodeclaram negras tenha aumentado bastante.
O Ceará surgiu como unidade administrativa em 1799 com quatorze municípios, sendo o mais antigo, Aquiraz, fundado em 1699, e o último desse período foi Guaraciaba do Norte criado em 1791. Com a Independência do Brasil as províncias foram organizadas em 1823 e nesse ano o território já estava dividido em mais quatro cidades. Durante todo o período imperial do Brasil foram criadas mais 44 cidades desmembrando-se vilas das já então existentes. Em pouco mais de um século o estado passou de 62 para 184 município que, a partir da constituição de 1988, passaram a serem unidades constitutivas da união em patamar igual aos estados.
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística dividiu o território cearense em sete mesorregiões e estas em 33 microrregiões constituindo-se basicamente em divisões estatísticas. O Governo do Ceará dividiu o estado em oito macrorregiões de desenvolvimento e em vinte regiões administrativas.
A cultura cearense é de base essencialmente européia e ameríndia, com algumas influências afro-brasileiras, assim como em todo o sertão nordestino. Quando da introdução da cultura portuguesa no Ceará, ao longo do século XVII, os índios já produziam um diversificado artesanato a partir de vegetais como o cipó e a carnaúba, bem como dominavam técnicas primitivas de tecelagem do algodão, inclusive tingindo os tecidos de vermelho com a casca da aroeira.
Com a colonização, diversas técnicas européias se somaram a essa base cultural, formando uma arte popular que viria a ser renomada nacional e internacionalmente.
O Ceará se tornou conhecido nacionalmente como berço de talentos humorísticos como Chico Anysio, Renato Aragão, Tom Cavalcante e Tiririca, dentre vários outros. Embora a percepção de que há um Ceará moleque, como verdadeira identidade do povo cearense, seja controversa, a história do estado é repleta de casos verídicos e curiosos que parecem corroborar com essa ideia, destacando-se, sobretudo, figuras populares como o Bode Ioiô, que era famoso em Fortaleza e inclusive foi eleito vereador da cidade, e o Seu Lunga, de Juazeiro do Norte, famoso pela sua intolerância com perguntas óbvias, assim como eventos como a vaia ao sol também em Fortaleza, depois de quase um dia inteiro de céu nublado na cidade.
O Ceará é terra de muitos escritores e poetas importantes, podendo-se citar, dentre muitos outros: José de Alencar, Domingos Olímpio, Rachel de Queiroz, Adolfo Caminha, Antônio Sales, Jáder Carvalho, Juvenal Galeno, Gustavo Barroso e Patativa do Assaré.
A literatura cearense foi sempre caracterizada por florescer em torno de grupos literários. O primeiro desses grupos de desenvolvimento literário foi Os Oiteiros, que, embora mantendo os padrões típicos do Arcadismo, soube encontrar uma cor local para descrever o fugere urbem e o carpe diem típicos daquela escola.
O gênero musical mais identificado com o Ceará é o forró, em suas variadas formas, notadamente o tradicional forró pé-de-serra. Nos anos 1940, o cearense Humberto Teixeira formou uma famosa parceria com o pernambucano Luiz Gonzaga, criando o baião, que se tornou muito apreciado. Uma das principais tradições da música cearense - e, principalmente, do Cariri - são também as bandas cabaçais, que utilizam pífanos, zabumbas e pratos e freqüentemente fazem acompanhar sua música com movimentos e acrobacias com facões, com destaque para a Banda Cabaçal dos Irmãos Aniceto. Outros representantes tradicionais da música cearense são os seresteiros e repentistas.
Dos anos 1980 em diante, cresceu bastante o chamado forró eletrônico, que adotou novos instrumentos e absorveu muitas influências de diversos estilos populares, afastando-se um pouco da tradição do "pé-de-serra" e ganhando grande popularidade no estado.
A religião é muito importante na cultura da maior parte dos cearenses. A Igreja Católica é a religião hegemônica e deixou várias marcas na cultura cearense. Foi a única reconhecida pelo governo até 1883 quando, na capital do estado, foi fundada a Igreja Presbiteriana de Fortaleza. A religiosidade católica cearense adota vários elementos de origem popular e apresenta influências de crenças indígenas.
Todos os 184 municípios cearenses possuem padroeiros. O padroeiro do Ceará é São José, daí porque o seu dia, no calendário religioso - 19 de março - é feriado estadual.
Esporte:
No Ceará é muito popular a vaquejada. São realizadas anualmente mais de cem vaquejadas e junto com este esporte o hipismo também é bastante popular, notadamente em Fortaleza e Sobral, cidades com grande tradição em corridas de cavalo. Sobral tem um dos clubes de hipismo mais antigo do Brasil, o Derby Clube Sobralense fundado em 1871. O Jockey Club Cearense, em Fortaleza, é outra tradicional instituição cearense.
O futebol é o esporte mais popular. O Estádio Castelão é um dos maiores do Brasil e abriga os principais jogos do Campeonato Cearense de Futebol. Na capital, os principais clubes são Ceará Sporting Club, Ferroviário Atlético Clube e Fortaleza Esporte Clube. No interior, Guarany Sporting Club e Icasa se consagram como principais.
O Ceará foi o primeiro estado do Nordeste a ter um pista de automobilismo com a construção do Autódromo Internacional Virgílio Távora em 1969. Atualmente abriga provas de várias categorias nacionais e locais tais como Fórmula Truck, Pick-up Racing, Fórmula 3 e CTM2000. O motociclismo tem seu espaço em várias modalidades, mas as categorias de rali são as mais populares, inclusive no automobilismo com o Rally dos Sertões.
Festas e eventos:
O Miss Ceará é um dos eventos de maior tradição do estado. Sua primeira edição ocorreu em 1955 e logo com a eleição de Emília Barreto Correia Lima como Miss Brasil. A outra Miss Brasil do Ceará foi Flávia Cavalcanti Rebelo, apesar de ser natural de Salvador, representava o Ceará na competição nacional. Vanessa Vidal, Miss Ceará de 2008 ficou em segundo lugar, sendo a primeira concorrente a Miss Brasil com deficiência auditiva.
O Cine Ceará é um dos mais importantes festivais de cinema do Brasil. Acontece em Fortaleza, anualmente desde 1991 e a partir de 2006 o festival aceita inscrições de produções internacionais.
O Fortal é uma micareta que acontece anualmente desde 1991 sempre no final de julho. Várias outras micaretas menores ocorrem em cidades do interior. Um dos maiores festivais de música pop do Brasil é o Ceará Music que acontece anualmente desde 2001 reunindo em alguns dias várias bandas nacionais.
Atrações não faltam na capital cearense. A começar pela bonita orla central formada pelas praias de Iracema, Meireles e Mucuripe, unidas pela Avenida Beira Mar, ponto de encontro de turistas e moradores ao entardecer. A 11 quilômetros do Centro, a praia do Futuro é perfeita para um mergulho com muita mordomia - as diversas barracas oferecem não só as típicas patinhas de caranguejo, mas também duchas de água doce, cadeiras, guarda-sóis e muita animação.
Nos arredores da cidade estão guardadas as dunas e as falésias coloridas que são a cara do Ceará. A bordo de bugues, são apreciadas nas praias de Morro Branco e das Fontes, na Costa Leste (ou do Sol Nascente). Por lá está ainda Porto das Dunas, o cenário do Beach Park. O Litoral Oeste (Sol Poente) tem como destaque as lagoas de Cumbuco e os bons ventos, que atraem adeptos do windsurf e do kitesurf.
Metrópole de vida noturna agitada, Fortaleza tem balada a semana toda - a segunda-feira, aliás, é considerada a mais animada do planeta. No quesito cultura, vale conferir a programação do Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura, com teatros, cinemas, shows, museus e bares; ou simplesmente, apreciar a moderna arquitetura da construção. Não deixe de vislumbrar também a fachada art nouveau do Theatro José de Alencar, seja durante um espetáculo ou através de uma visita guiada.
Barracas da praia do Futuro são repletas de mordomias, como massagens à beira-mar
Na hora de provar as delícias típicas da região, basta definir o cardápio e consultar o mapa. Caso a opção seja uma saborosa lagosta o endereço é a praia de Curuípe, onde aportam as jangadas repletas de frutos do mar. A comida do sertão, com direito a baião de dois e carne de sol, é encontrada nos bairros de Varjota e Aldeota, que também oferecem restaurantes de cozinha variada, com frutos do mar fresquinhos.
As tapiocas também ganharam um cantinho só para elas – fica no bairro de Messejana e reúne mais de 20 barracas que oferecem as delícias com os mais variados recheios. Já o artesanato está espalhado por toda a cidade. São diversas feiras e mercados onde os bonitos trabalhos em renda de labirinto, a mais tradicional do estado, dividem espaço com as redes de dormir, as garrafinhas com desenhos de areia colorida, os objetos em argila e madeira...
Sobre Fortaleza:
Fortaleza é um município brasileiro, capital do estado do Ceará. Pertence à mesorregião Metropolitana de Fortaleza e à microrregião de Fortaleza. A cidade desenvolveu-se às margens do riacho Pajeú, no nordeste do país, a 2 285 quilômetros de Brasília. Sua toponímia é uma alusão ao Forte Schoonenborch, construído pelos holandeses durante sua segunda permanência no local entre 1649 e 1654. O lema da cidade (presente em seu brasão) é a palavra em latim "Fortitudine", que em português significa: "força, valor, coragem".
Está localizada no litoral Atlântico, com 34 km de praias, a uma altitude média de 21 metros e é centro de um município de 313,8 km² de área e 2 500 194 habitantes, sendo a capital de maior densidade demográfica do país, com 7.815,7 hab/km². É a cidade mais populosa do Ceará, a quinta do Brasil e a 91ª mais populosa do mundo. A Região Metropolitana de Fortaleza possui 3 655 259 habitantes, sendo a sexta mais populosa do Brasil e a segunda do Nordeste. É a cidade nordestina com a maior área de influência regional e possui a terceira maior rede urbana do Brasil em população, atrás apenas de São Paulo e do Rio de Janeiro.
Fortaleza, tendo o 9º maior PIB municipal da nação e o maior do Nordeste, com 37,1 bilhões de reais, é um importante centro industrial e comercial do Brasil, com o sétimo maior poder de compra do país. No turismo, a cidade alcançou a marca de destino mais procurado no Brasil em 2004, com atrações como a micareta Fortal no final de julho e o maior parque aquático do Brasil, Beach Park. Em 2010 foi a capital do Nordeste mais procurada por viajantes nacionais, segundo um estudo do Hotéis.com. No cenário nacional, a capital cearense ocupou a 4ª colocação, atrás apenas do Rio de Janeiro, São Paulo e Brasília.
História:
O início da ocupação do território onde hoje se encontra Fortaleza data do ano de 1597/98, quando um ramo da etnia potyguara que habitava a região ao redor do Forte dos Reis Magos migrou e estabeleceu-se na região entre as margens do rio Cocó e rio Ceará, tendo ao fundo as serras de Pacatuba e Maranguape.
A partir de 1603, os portugueses começaram a colonização do Ceará. O português Pero Coelho de Sousa aportou na foz do Rio Ceará. Naquelas margens, ergueu o Fortim de São Tiago e deu ao povoado o nome de Nova Lisboa. Porém esta tentativa não vingou frutos devido à seca de 1605 e a "Nova Lisboa" de Pero Coelho foi abandonada. O português Martim Soares Moreno chegou em 1613, recuperando e ampliando o Fortim de São Tiago e rebatizando o novo forte como Fortim de São Sebastião. No ano de 1631, os holandeses tentaram tomar o Forte de São Sebastião, mas esta ação conjunta com os índios potyguara não deu certo. Em 1637, houve a tomada holandesa do forte de São Sebastião, um trabalho conjunto com os indígenas. Em 1644, o Forte São Sebastião foi destruído pelos indígenas. Os holandeses foram mortos ou expulsos.
Em 1654, com a retirada dos holandeses, o forte foi rebatizado de Forte de Nossa Senhora de Assunção. Em 1726, o povoado do forte foi elevado à condição de vila. Em 1799, a Capitania do Ceará foi desmembrada da Capitania de Pernambuco e Fortaleza foi escolhida capital.
Durante o Século XIX Fortaleza consolidou a liderança urbana no Ceará, fortalecida pelo surgimento da cultura do algodão. Com o aumento das navegações diretas com a Europa foi criada em 1812 a Alfândega de Fortaleza. Ainda em 1812, Antônio José da Silva Paulet construiu a Fortaleza de Nossa Senhora da Assunção, no local do restante do Forte de Nossa Senhora da Assunção.
Entre os anos de 1846 e 1877 a cidade passou por um período de enriquecimento e melhoria das condições urbanísticas com a exportação do algodão, sendo executadas diversas obras, tais como a criação do Liceu do Ceará e o Farol do Mucuripe em 1845, Santa Casa de Misericórdia em 1861, Seminário da Prainha em 1864, sistema de abastecimento de água em 1866, Biblioteca Pública em 1867 e a Cadeia Pública em 1870.
Nas décadas de 1870 e 1880 houve movimentos abolicionistas e republicanos que culminaram na libertação dos escravos no Ceará, em 25 de março de 1884. O movimento literário Padaria Espiritual, surgido em 1892, foi pioneiro na divulgação de ideias modernas na literatura no Brasil. Outras entidades da época foram o Instituto do Ceará e a Academia Cearense de Letras respectivamente fundadas em 1887 e 1894.
No século XX Fortaleza passou por grandes mudanças urbanas, entre melhorias e o êxodo rural, e cresceu muito, chegando ao final da década de 1910 como a sétima cidade em população do Brasil. Em 1909 foi criado o DNOCS e Fortaleza o sedia até os dias de hoje.
Geografia:
O meio ambiente de Fortaleza tem características semelhantes às que ocorrem em todo o litoral do Brasil. O clima é quente, com temperatura anual média de 26,5 °C. A vegetação predominante é de mangue e restinga sendo o Parque Ecológico do Cocó a maior área verde da cidade. Seu relevo tem altitude média de 21 metros e o maior rio é o Cocó.
Clima:
Apesar de estar inserida no clima semiárido, sua localização modifica esta realidade por estar entre serras próximas, fazendo com que as chuvas de verão ocorram com mais frequência na cidade e entorno do que no resto do Estado. A temperatura média anual é de 26 °C, sendo dezembro e janeiro os meses mais quentes e julho o mais frio, porém com diferenças mínimas de temperatura. A média pluviométrica é de 1600mm aproximadamente, sendo que as chuvas se concentram entre fevereiro e maio.
Hidrografia:
Fortaleza tem várias lagoas e rios. Entre as lagoas, as maiores e mais importantes são: lagoa da Parangaba, conhecida por sua feira de variedades; lagoa da Messejana, onde se encontra a maior estátua de Iracema de Fortaleza, e as do Opaia, Maraponga e Porangabuçu. Isto porque as demais simplesmente desapareceram em razão de um indiscriminado aterramento.
Litoral:
O litoral de Fortaleza tem uma extensão de 34 quilômetros, com um total de 15 praias. Tem como limites a foz dos rios Ceará ao norte e Pacoti ao sul. Outros rios e riachos que deságuam no litoral cearense são: Riacho Pajeú, Riacho Maceió, Riacho Jacarecanga e o Rio Cocó.
A Praia da Barra do Ceará é a praia que faz o limite de Fortaleza com a cidade de Caucaia localizada ao norte. Tem esse nome por ser a foz do rio Ceará. O local tem muita importância para a história da cidade porque foi o primeiro lugar onde o açoriano Pero Coelho de Sousa fez uma incursão em 1603, construindo o Fortim São Tiago. A Praia de Iracema tem uma das noites mais agitadas com seus bares e alguns prédios históricos, como a Igreja de São Pedro, o Estoril e a Ponte Metálica, além de galerias de arte e o Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura. Também é local da prática de surfe e pesca.
Religião:
Existem várias doutrinas religiosas atuantes na cidade. Mesmo tendo surgido durante a ocupação protestante holandesa, Fortaleza é restabelecida como vila em função de uma fortificação e não de uma missão religiosa, mas com um cunho religioso católico consideravelmente forte. A primeira religião não católica foi o presbiterianismo, que se iniciou em 1881, mesmo sofrendo perseguição pelos católicos locais, resultando na fundação da Igreja Presbiteriana de Fortaleza. Atualmente existem diversas denominações protestantes, além do Espiritismo, que apresenta uma penetração considerável, com mais de 17 mil adeptos. As religiões afro-brasileiras, asiáticas e os judeus têm pouca relevância na população local.
Subdivisões:
A partir de 1911 o município aparece constituído de 2 distritos: Fortaleza e Patrocínio. Em 1933 um decreto estadual criou os distritos de Messejana e Mondubim e incorporou ao distrito de Fortaleza o extinto município de Porangaba. A prefeitura então dividiu a cidade em sete distritos: Fortaleza, Alto da Balança, Barro Vermelho, Messejana, Mondubim, Parangaba e Pajuçara, não mais figurando o distrito de Patrocínio. No ano de 1936 o distrito de Pajuçara passou a denominar-se Rodolfo Teófilo.
Atualmente são 116 bairros e seis "Secretarias Executivas Regionais" (SER), unidades administrativas diretas da prefeitura, responsáveis pela execução dos serviços públicos em cada área. A SER não tem área sobreposta à dos distritos históricos, que não têm função administrativa, mas as sedes das SER são próximas aos núcleos dos cinco distritos.
Turismo:
Fortaleza é um dos destinos turísticos mais procurados do Brasil, tendo alcançado a marca de destino mais procurado do país pela ABAV nos anos de 2004/2005. As principais atrações são o parque temático Beach Park, em Aquiraz, na Região Metropolitana, que recebe uma média de 500 mil visitantes por ano, o Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura, a Av Beira Mar com sua feira de artesanato, a Praia de Iracema, com a Ponte dos Ingleses e o famoso Pirata Bar e a Praia do Futuro com suas "barracas" de praia. A cidade tem recebido um número cada vez maior de turistas estrangeiros a cada ano, especialmente de Portugal, Itália e França.
Na orla marítima de Fortaleza se localizam os principais meios de hospedagem da cidade e também muitos restaurantes e atrações turísticas, com destaque para as barracas de praia e parques aquáticos, clubes, boates e casas de shows. Segundo o IBGE, a cidade abrigava em 2005 4.367 unidades locais de empresas de alojamento e alimentação. A cidade dispõe ainda de vários consulados que dão assistência ao turista estrangeiro.
Cultura:
A vida cultural de Fortaleza é diversificada e fecunda. Muitos artistas, entre escritores, pintores e cantores, utilizam os palcos e as praças mais movimentadas da cidade para divulgar o que ela tem de mais sensível. Vários teatros, sendo o mais importante o Theatro José de Alencar, são palco das obras mais relevantes da cultura local e universal.
O Passeio Público de Fortaleza é um dos patrimônios culturais e paisagísticos da cidade, praça onde foram fuzilados os revolucionários cearenses da Confederação do Equador. A Casa de Juvenal Galeno é outra importante instituição cultural de Fortaleza, que leva o nome de um dos mais importantes poetas nascido na cidade, Juvenal Galeno.
As festas populares mais importantes são as que envolvem a Igreja Católica, dentre elas o Carnaval que em Fortaleza é comemorado com desfiles de escolas de samba e de Maracatu, a da padroeira Nossa Senhora da Assunção, em 15 de agosto, as festas juninas, e outras datas tradicionais. O Fortal, micareta no final de julho, junto com o Ceará Music no mês de outubro são os eventos musicais mais populares.
O artesanato cearense tem em Fortaleza seu principal mercado e vitrine. Na cidade existem vários lugares específicos para a venda de produtos artesanais, tais como: Central de Artesanato do Ceará (CEART); Centro de Turismo (EMCETUR); Feira de Artesanato da Beira-Mar; Mercado Central de Fortaleza; Polo Comercial da Avenida Monsenhor Tabosa. A diversidade do artesanato encontrado em Fortaleza é grande, sendo mais característicos os oriundos do couro, garrafas coloridas, cerâmica, cestarias e trançados, rendas de bilro, entre outros. A rede de dormir também é bastante procurada nos mercados de artesanato.
O patrimônio arquitetônico está concentrado no centro da cidade. Apesar de distante do centro, a Casa de José de Alencar é um patrimônio de grande valor histórico e cultural. A Casa foi o primeiro bem tombado de Fortaleza no ano de 1964 por uma lei federal. Além da casa onde nasceu um dos maiores escritores do Brasil, Fortaleza possui ainda outras obras arquitetônicas, como o Cine São Luiz, onde todos os anos acontece o festival de cinema Cine Ceará, e o prédio da Estação João Felipe, ponto de partida da estrada de ferro construída na seca de 1877.
A Praça do Ferreira é outro importante marco de Fortaleza, sendo esta praça o principal palco das manifestações sociais, pois foi em seus cafés do final do século XIX que surgiram movimentos abolicionistas, republicanos e literários como a Padaria espiritual.
Música:
O forró é o gênero musical mais popular, com várias casas de show pela cidade. A banda Mastruz com Leite e as cantoras Kátia Cilene e Eliane, que surgiram em Fortaleza, são responsáveis pelo fenômeno do forró eletrônico, que popularizou um novo tipo de arranjo das bandas com guitarra, contrabaixo e instrumentos de sopro e teclado eletrônico, além da sanfona que faz o som característico.
Outros estilos musicais também têm vida movimentada com bandas locais como rock e suas várias vertentes, blues, jazz, samba, hip hop, cujo maior expoente nacional é o MH2O do Brasil (maior organização do gênero em atividade no país) e outros estilos contemporâneos. A lambada surgiu fortemente em Fortaleza no final da década de 1980 com o estrelato de Beto Barbosa.
Feriados municipais:
São feriados em Fortaleza os dias 19 de março, Dia de São José, 15 de agosto, Dia de Nossa Senhora da Assunção, padroeira de Fortaleza, a Sexta-Feira da Paixão (Sexta-Feira Santa) e o dia de Corpus Christi.
Até 2003, era feriado municipal o dia 8 de dezembro, Dia de Nossa Senhora da Imaculada Conceição. A alteração se deu para declarar feriado a data dedicada à padroeira da cidade, segundo a tradição católica, Nossa Senhora da Assunção, o que não foi considerado feriado por 36 anos, desde 1967.
Sotaque:
O sotaque fortalezense se assemelha, de uma maneira geral, aos demais sotaques nordestinos na entonação, no ritmo e na pronúncia das vogais. No entanto, há algumas diferenças no tocante à pronúncia de determinadas consoantes, o que o afasta dos sotaques dos estados situados ao leste da região e o aproxima de uma pronúncia padrão do português brasileiro.
Esporte:
O Campeonato Cearense é disputado desde 1915 e tem seus principais jogos em Fortaleza. Os principais times da cidade (e do Estado) são: Ceará, Fortaleza e Ferroviário. Os dois primeiros, e mais tradicionais, disputam a Série B e Série C do Campeonato Brasileiro, respectivamente. O Ceará Sporting Club é o atual campeão bi estadual, e já conquistou o certame estadual por 41 vezes, contra 39 do seu rival Fortaleza Esporte Clube. Já o Ferroviário Atlético Clube é o terceiro maior detentor de taças com nove títulos.
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