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A história do Rio Grande do Sul começa antes de 1500, data oficial da descoberta do Brasil. Passa por disputas entre portugueses e espanhóis pelo Sul da América nos séculos 16 e 17, guerras para definir fronteiras territoriais do Brasil com os países vizinhos, conflitos políticos pelo poder no Brasil Império até a República, e pela imigração de alemães e italianos, especialmente, que consolidaram a identidade da população.
Ao longo de seus quase quatro primeiros séculos de história, os gaúchos estiveram envolvidos em guerras na defesa do território brasileiro, na maioria das vezes com os seus habitantes transformados em soldados, via de regra sem soldo regular.
Habitada inicialmente por índios Charrua/Minuano, Guarani e Kaingang, o território do Rio Grande do Sul passou a pertencer à Espanha com o Tratado de Tordesilhas, em 1494, que estabeleceu os limites com Portugal.
A exploração econômica e a possibilidade de escravização dos indígenas atraiu a atenção dos colonizadores europeus, e, ao mesmo tempo, provocou o envio de jesuítas espanhóis para converter os nativos.
A constituição do território se fundamenta em 1680 por necessidade da Coroa portuguesa em socorrer sua praça meridional, a Colônia do Sacramento, às margens do rio da Prata, que enfrentava investidas de tropas espanholas. Foram os jesuítas em meados de 1682 que fundaram a primeira cidade do Rio Grande do Sul: São Francisco de Borja, a atual São Borja.
Com a consolidação do poderio lusitano no século 17, o então Rio Grande de São Pedro se estabelece como província em 1796. Pouco depois, em 1809, são criados os municípios de Rio Grande, Rio Pardo, Santo Antônio da Patrulha e Porto Alegre - à época, a economia da província se baseava nas charqueadas (produção de carne salgada).
Imigração: Em 1824, os primeiros imigrantes alemães chegam à região, a maioria deles lavradores que receberam pequenos lotes de terra ao longo do Vale dos Sinos e Encosta da Serra. Junto com os estrangeiros, surgem novas dinâmicas econômicas na agricultura, comércio e indústria, rompendo a bovinocultura predominante.
O ano de 1875 marca a chegada dos primeiros imigrantes italianos às regiões de Bento Gonçalves e Garibaldi. Por lá, passaram a se dedicar a atividades como artesanato, extração de madeira e vitivinicultura. O desenvolvimento econômico do Rio Grande do Sul está diretamente ligado à contribuição de trabalho dos imigrantes europeus.
Propriedade da família Masotti na zona rural de Caxias do Sul no final do século XIX
Guerra dos Farrapos: Celebrada até hoje como orgulho dos gaúchos, a Revolução Farroupilha foi um levante de rebeldes republicanos em 1835 em reivindicação às taxas extorsivas cobradas pelo Império pela produção de charque, erva-mate e couro.
A partir de 1821, a Coroa passou a cobrar impostos pesados sobre os produtos rio-grandenses, beneficiando as mesmas matérias-primas dos concorrentes platinos. Depois de 10 anos de combates e quase 50 mil mortes estimadas, o conflito teve fim com a assinatura do Tratado de Poncho Verde, em 1845.
Réplica da casa em que o líder farroupilha Bento Gonçalves viveu parte da vida em Cristal
Guerra do Paraguai: Com Francisco Solano Lopez como líder, Paraguai enfrentou Tríplice Aliança formada por Brasil, Argentina e Uruguai
Com Francisco Solano Lopez como líder, Paraguai enfrentou Tríplice Aliança formada por Brasil, Argentina e Uruguai - Foto: Divulgação
Quarta e última das guerras platinas motivadas pelo interesse dos países vizinhos na região do rio da Prata, o conflito militar entre 1864 e 1870 colocou o Paraguai frente à Tríplice Aliança formada por Brasil, Argentina e Uruguai.
Liderados pelo ditador Francisco Solano Lopez, os paraguaios aprisionaram o navio brasileiro Marquês de Olinda e atacaram a cidade de Dourados, em Mato Grosso, retaliando a invasão do Brasil ao Uruguai para depor o ditador Aguirre, aliado de Solano Lopez. Foi o estopim para o início dos combates. Em 1865, o Paraguai também fez incursões no território argentino para tentar conquistar o Rio Grande do Sul. A luta chegou ao fim em março de 1870, apesar dos acordos de paz não terem sido concluídos de imediato devido à recusa argentina em reconhecer a independência paraguaia - o que aconteceu somente em 1876 com a Conferência de Buenos Aires.
Revolução Federalista: A Revolução da Degola, como ficou conhecida a Revolução Federalista (1893 e 1895), foi um dos maiores e mais sangrentos conflitos ocorridos em solo brasileiro, envolvendo federalistas (maragatos) e republicanos (pica-paus) durante o governo de Floriano Peixoto.
Insatisfeitos com as ações governamentais após a renúncia de Deodoro da Fonseca, os membros do Partido Federalista do Rio Grande do Sul - liderados por Gaspar da Silveira Martins e Gumercindo Saraiva - eram contra o autoritarismo dos governantes estaduais, reivindicando a deposição de Júlio de Castilhos, então presidente do Estado (antiga alcunha dos governadores).
O grande número de degolas cometidas para poupar armas e munições foi um marco da guerra, deixando mais de dez mil mortos. Após dois anos de violência, o presidente Prudente de Morais encerrou o conflito em agosto de 1895.
Maragatos do Partido Federalista eram liderados por Gumercindo Saraiva (2º da dir. para esq. sentado)
Maragatos do Partido Federalista eram liderados por Gumercindo Saraiva (2º da dir. para esq. sentado) - Foto: Reprodução/Blog Imagens Históricas
Revolução de 23: Sucessor de Júlio de Castilhos, Borges de Medeiros assumiu a presidência do Estado em 1898
Sucessor de Júlio de Castilhos, Borges de Medeiros assumiu a presidência do Estado em 1898 - Foto: Reprodução
Há 94 anos, no mês de janeiro, a Revolução de 1923 eclodia no estado colocando os oposicionistas - maragatos (assisistas) - em confronto contra o poder constituído - chimangos (borgistas). O primeiro grupo, formado por dissidentes do Partido Republicano Rio-Grandense (PRR), tinha como líder Joaquim Francisco de Assis Brasil. O segundo era comandado por Antônio Augusto Borges de Medeiros, que esteve no poder por mais de duas décadas.
Os ânimos se exaltaram após a vitória de Borges de Medeiros na eleição de 1922, considerada fraudulenta e ratificada em uma Assembleia composta majoritariamente por borgistas, autorizando seu quinto mandato. A paz só viria em 14 de dezembro daquele ano com a
assinatura do Pacto de Pedras Altas, alterando a Constituição estadual para rejeitar reeleições sucessivas e confirmar a confidencialidade do voto.
Revolução de 30: A Aliança Liberal (Minas Gerais, Paraíba e Rio Grande do Sul) foi responsável pela Revolução de 1930, iniciada na capital gaúcha no dia 3 de outubro daquele ano. Além de levar Getúlio Vargas a ocupar a presidência do Brasil, após derrota para o paulista Júlio Prestes em eleição considerada fraudulenta, o levante colocou um ponto final na política do café com leite (São Paulo e Minas), dando início à Era Vargas.
A cidade de Porto Alegre tem como data oficial de fundação 26 de março de 1772, com a criação da Freguesia de São Francisco do Porto dos Casais, um ano depois alterada para Nossa Senhora da Madre de Deus de Porto Alegre.
O povoamento, contudo, começou em 1752, com a chegada de 60 casais portugueses açorianos trazidos por meio do Tratado de Madri para se instalarem nas Missões, região do Noroeste do Estado que estava sendo entregue ao governo português em troca da Colônia de Sacramento, nas margens do Rio da Prata. A demarcação dessas terras demorou e os açorianos permaneceram no então chamado Porto de Viamão, primeira denominação de Porto Alegre.
Em 24 de julho de 1773, Porto Alegre se tornou a capital da capitania, com a instalação oficial do governo de José Marcelino de Figueiredo. A partir de 1824, passou a receber imigrantes de todo o mundo, em particular alemães, italianos, espanhóis, africanos, poloneses, judeus e libaneses. Este mosaico de múltiplas expressões, variadas faces e origens étnicas, religiosas e linguísticas, faz de Porto Alegre, hoje com quase 1,5 milhão de habitantes, uma cidade cosmopolita e multicultural, uma demonstração bem-sucedida de diversidade e pluralidade.
Foi a ferro e fogo que Porto Alegre construiu a sua história. A capital do Rio Grande do Sul é também a capital dos Pampas, como é conhecida a região de fauna e flora características formada por extensas planícies que dominam a paisagem do Sul do Brasil e parte da Argentina e do Uruguai. É nessa região que nasceu o gaúcho, figura histórica, dotada de bravura e espírito guerreiro, resultado de lendárias batalhas e revoltas por disputas de fronteiras entre os Reinos de Portugal e Espanha, a partir do século XVI.
As revoltas se sucederam, mas foi o século XIX que marcou o seu povo, após uma longa guerra por independência contra o Império Português. A chamada Guerra dos Farrapos se iniciou com um enfrentamento ocorrido na própria capital, nas proximidades da atual ponte da Azenha, no dia 20 de setembro de 1835. Mesmo sufocado, foi este conflito que gravou na história o mito do gaúcho e é até hoje cantado em hino, comemorada em desfiles anuais e homenageada com nomes de ruas e parques.
Com o fim da Guerra dos Farrapos, a cidade retomou seu desenvolvimento e passa por uma forte reestruturação urbana nas últimas décadas do século XVIII, movida principalmente pelo rápido crescimento das atividades portuárias e dos estaleiros. O desenvolvimento foi contínuo ao longo do tempo e a cidade se manteve no centro dos acontecimentos culturais, políticos e sociais do país como terra de grandes escritores, intelectuais, artistas, políticos e acontecimentos que marcaram a história do Brasil.
A região de Blumenau era habitada por índios Kaigangs, Xoklengs também denominados botocudos e, mesmo antes da fundação da Colônia Blumenau, já havia famílias estabelecidas na região de Belchior, nas margens do ribeirão Garcia e do rio Itajaí-Açú.
Em 1850, o filósofo alemão Dr. Hermann Bruno Otto Blumenau obteve do Governo Provincial uma área de terras de duas léguas para estabelecer uma colônia agrícola, com imigrantes europeus.
Em 2 de setembro de 1850, dezessete colonos chegaram ao local onde hoje se ergue a cidade de Blumenau. Muitos outros imigrantes atravessavam o Oceano Atlântico em veleiros de companhias particulares. E assim foi crescendo o número de agricultores, povoadores e cultivadores dos lotes, medidos e demarcados ao longo dos rios e ribeirões que banhavam o território da concessão.
No princípio, a Colônia era de propriedade do fundador, Dr. Blumenau. Em 1860 o Governo Imperial encampou o empreendimento e Dr. Blumenau foi mantido na direção até a elevação da colônia à categoria de município, em 1880. Em poucos anos, Dr. Blumenau, dotado de grande energia e tenacidade, fez da colônia um dos maiores empreendimentos colonizadores da América do Sul, criando um importante centro agrícola e industrial influente na economia do País.
Herança da história de sua colonização, a microrregião de Blumenau possui costumes e tradições únicos. Colonizada no início por alemães, seguidos de italianos e poloneses, também recebeu habitantes do Vale do Rio Tijucas, descendentes de portugueses. Mesmo assim, as cidades da microrregião incorporaram principalmente a cultura alemã e italiana.
A Lei nº 860, de 4 de fevereiro de 1880, elevou a colônia à categoria de município. Entretanto, em outubro, uma grande enchente causou sérios prejuízos à população e à administração pública, com a destruição de pontes e estradas. Após isso, a instalação do município só foi possível em 10 de janeiro de 1883, quando assumiu o exercício a Câmara Municipal eleita no ano anterior. Em seguida, o município recebeu o título de Comarca (1886) e, finalmente, em 1928, passou à categoria de Cidade.
Até 1934 o território de Blumenau somava 10.610 km². Hoje se resume a 519,8 km². Trinta e oito novos municípios resultaram de sucessivos desmembramentos. Este, em conjunto com Blumenau, compõe essa próspera região do Estado de Santa Catarina.
A Cidade de Canela: Tranquilidade e muitas opções de lazer e descanso. Belos parques e atrativos turísticos, que usam como cenário belezas naturais, matas nativas, ar puro, o cantar dos pássaros e belas estruturas construídas para bem receber, proporcionando momentos de paz, diversão e lazer.
Gastronomia que contempla várias culturas, com atendimento de excelência e deliciosos sabores cuidadosamente temperados. O tradicional churrasco, o romântico fondue e o doce chocolate caseiro são especialidades que agradam. Hotéis e pousadas cheios de aconchego, muito conforto e atendimento diferenciado.
Eventos culturais e de lazer para todas as idades, durante o ano todo. Comércio variado com malhas, artesanato, couro e grifes. Belezas naturais sempre bem cuidadas e preservadas chamam a atenção de seus visitantes.
Parques cheios de mata nativa, quedas d’água de 131 metros, trilhas, morros e vales com vistas inesquecíveis. Tudo isso é um convite para os casais românticos, para as famílias que buscam lazer ao ar livre e também para os adeptos de turismo aventura. Além disso, empreendimentos que buscam oferecer sempre novidades com muita segurança para seu público.
O primeiro proprietário do território foi Joaquim da Silva Esteves, o qual obteve em 1821 da Coroa Portuguesa o título de “Campestre Canella”.
O nome da cidade provém de uma árvore, chamada de Canela, então localizada não longe do local onde está atualmente a praça central da cidade, a Praça João Corrêa, esta caneleira servia de ponto de encontro e pousada de tropeiros. O Coronel João Corrêa Ferreira da Silva foi o desbravador do povoado, construiu uma estrada de ferro, iniciando a obra por volta de 1913 sendo está concluída em 1924, ligando Canela a Taquara.
Em 1913, foi criada a “Companhia Florestal Riograndense”, esta Companhia comprava pinheiros e terras nas redondezas do Caracol.
Para exploração desses pinheiros foram instaladas cinco serrarias. Foi contratado por esta Companhia o Sr. Helmut Schmitt, prático em locação de estradas e instalações de serrarias, e por conta da Companhia Florestal, este mandou construir diversas estradas, desde a localidade do Caracol até o Banhado Grande, Esteinho, Ferradura, Tubiana, etc.
Em 02 de março de 1926, Canela foi catalogada pelo Ato nº 302 como 6º Distrito do Município de Taquara. O movimento emancipacionista tomou maior vulto a partir de 1942.
Em 28 de dezembro de 1944, pelo Lei Estadual nº 717, foi criado o Município de Canela, tendo sido instalado 1º de janeiro de 1945, sendo nomeado como primeiro prefeito o Sr. Nelson Schneider.
Geografia: Canela localiza-se na micro-região 309 (RS), nos degraus da encosta infeior nordeste e na extremidade sul da Serra Geral. O município é dividio pelo Rio Caí (Santa Cruz), abrangendo as nascentes do Rio Paranhana (Santa Maria).
O primeiro morador do território foi Joaquim da Silva Esteves, o qual obteve em 1821 da Coroa o título de “Senhor do Campestre do Canella”.
O nome da cidade provém de uma árvore, chamada de Canela, que era localizada na área central da cidade, hoje Praça João Corrêa, esta caneleira servia de ponto de encontro e pousada de tropeiros.
Clima: O clima é quente e temperado em Canela. Existe uma pluviosidade significativa ao longo do ano. Mesmo o mês mais seco ainda assim tem muita pluviosidade. Segundo a Köppen e Geiger o clima é classificado como Cfb. Em Canela a temperatura média é 16.0 °C. Tem uma pluviosidade média anual de 2012 mm.
Se compararmos o mês mais seco com o mês mais chuvoso verificamos que existe uma diferença de precipitação de 61 mm. As temperaturas médias, durante o ano, variam 8.5 °C. Com uma temperatura média de 20.5 °C, Janeiro é o mês mais quente do ano. Ao longo do ano Julho tem uma temperatura média de 12.0 °C.
Durante o ano é a temperatura média mais baixa. Novembro é o mês mais seco com 137 mm. Apresentando uma média de 198 mm, o mês de Setembro é o mês de maior precipitação.
O conjunto de metais e esmaltes lembram as cores nacionais (verde e amarelo) e da bandeira do Rio Grande do Sul (verde, vermelho e amarelo).
Um dos 162 municípios gaúchos habilitados pelo CONSEMA (Conselho Estadual do Meio Ambiente) que dispõe de condições de fornecer licenciamento ambiental aqueles empresários dispostos a investir no município.
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