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A história da Bahia começou junto com a do Brasil e permaneceu intimamente ligada à história do País até a sua Independência.
Em 22 de abril de 1500, as caravelas de Pedro Álvares Cabral aportaram no litoral baiano. Assim, os europeus descobriram o Brasil ou as terras do Novo Mundo que estavam do lado lusitano do Meridiano de Tordesilhas. Aqui se redigiu o primeiro documento oficial em solo brasileiro: a Carta de Caminha.
Em 1503 foram fundadas as duas primeiras colônias europeias no Brasil, em Porto Seguro e Caravelas. Nos anos 1510, o Recôncavo tornou-se a Terra de Caramuru. Nos anos 1530, o atual território da Bahia estava em três capitanias: Porto Seguro, Ilhéus e Bahia.
Em 1548, a Bahia foi transformada em capitania real. Salvador foi a primeira capital do Brasil, a primeira cidade, fundada em 1549, por Thomé de Sousa, o primeiro governador do Brasil. Foi a sede política, administrativa, jurídica do Brasil até 1763, quando o Rio de Janeiro assumiu o papel de nova capital. Foi a sede eclesiástica do Brasil até 1892.
No fim do século 18 e início do século 19, a Bahia teve um papel fundamental no cenário nacional com relação às lutas pela Independência do Brasil. Na Bahia, os conflitos começaram meses antes de 7 de setembro e terminaram meses depois.
Em 1818, alemães fundaram, no sul da Bahia, a Colônia Leopoldina, a primeira colônia alemã do Brasil. Em meados do século 19, eram os principais produtores de café da Bahia.
A engenharia baiana foi pioneira em várias áreas, em especial, no século 19, com o primeiro sistema de água encanada do Brasil, com o audacioso Elevador Lacerda, com o primeiro automóvel a rodar no Brasil e com seus renomados engenheiros a construir pontes e grandes ferrovias.
No século 20, o Estado destacou-se com a exploração e o refino de petróleo no Recôncavo, a inauguração da hidrelétrica de Paulo Afonso e a represa de Sobradinho. Nos anos '70, foi inaugurado o Polo Industrial de Aratu e o Polo Petroquímico de Camaçari. Hoje, a Bahia é o sexto estado mais rico do País.
Sede do antigo Diário da Bahia, na Praça Castro Alves, por volta da segunda metade dos anos 1920. O prédio não existe mais. O Diário da Bahia foi fundado em 1856 e existiu até cerca de 1950. Foi um dos mais importantes jornais da Bahia, principalmente no século 19. Nele exerceu jornalismo o baiano Rodolpho Dantas, que foi Ministro do Império e fundou o Jornal do Brasil, em 1891, no Rio de Janeiro, um dos principais jornais do País, até o final do século 20.
A Bahia foi o berço da notícia escrita no Brasil, com a Carta de Caminha. O escritor baiano Manoel Botelho de Oliveira (1636-1711), foi o primeiro brasileiro o ter um livro publicado. Antes dele, em 1627, outro baiano, Frei Vicente do Salvador, foi o primeiro brasileiro a escrever um livro de História do Brasil, mas publicado no século 19.
Antes da chegada da Família Real, ao Brasil, a impressão de jornais era proibida, mas manuscritos eram pregados em portas de igrejas e outras casas. Foi assim que o jornalista baiano Cypriano Barata divulgou seus ideais durante a Conjuração Baiana, em 1798. Barata também atuou na Revolução Pernambucana de 1817.
Na Bahia também nasceu o primeiro jornal privado do Brasil, a Idade d'Ouro do Brasil, que circulou de 1811 a 1823. Posteriormente, vários outros jornais foram fundados no Estado.
A Cidade do Salvador em 1835-37, pelo artista inglês Emeric Essex Vidal, uma das mais belas cidades da América e do Hemisfério Sul. Sua beleza foi cantada e ilustrada por muitos artistas. Charles Darwin apaixonou-se pela Bahia.
Até meados do século 19, seu espaçoso porto tinha importância fundamental para o comércio no Atlântico Sul. No século 21, Salvador ganha novas cores e atrações. É um dos principais destinos turísticos da América.
Os brasileiros vencem os portugueses na batalha de Cachoeira, no Recôncavo Baiano, em 25 de junho de 1823. Foi a primeira vitória importante do Brasil na Guerra da Independência. O Recôncavo era o principal reduto dos portugueses em solo brasileiro.
Selo comemorativo dos 200 anos de nascimento do Visconde de Jequitinhonha (1794-1870). Francisco Gomes Brandão nasceu em Salvador, em 1794, filho de um comerciante português e de uma negra. Foi jornalista, jurista, senador, ministro e diplomata.
Ele foi pioneiro na defesa da abolição da escravidão, no Senado Imperial. Um dos fundadores da Ordem dos Advogados do Brasil e do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro.
Diplomou-se em leis, em Coimbra, em 1821. Ao retornar ao Brasil, fundou o jornal O Constitucional (1823), que defendia a Independência do Brasil e a abolição da escravidão. Mudou seu nome para Francisco Gé Acayaba de Montezuma, com sobrenomes americanos nativos. Em 1854, recebeu o título de Visconde de Jequitinhonha.
A história da Bahia se confunde com a própria história do país. Em Porto Seguro, no Extremo Sul da Bahia, no ano de 1500, o Brasil foi descoberto com a chegada dos portugueses e a celebração da primeira missa, em
Coroa Vermelha, por frei Henrique Soares de Coimbra. Nesses cinco séculos de muitas histórias, a Bahia foi palco de invasões, como a Holandesa, das guerras pela Independência, e de conflitos e revoltas, como a Sabinada e a dos Malês.
No século XVI, a Bahia foi movida pela economia do pau-brasil e da cana-de-açúcar, seguida pelo ciclo do ouro e do diamante.
A fase áurea da cana-de-açúcar, inclusive, proporcionou o surgimento da nobreza colonial, provocando um aumento populacional e também financeiro, principalmente na capital, o que pode ser comprovado pelas construções das principais igrejas da cidade, como a de São Francisco, a igreja de ouro, a venerável Ordem Terceira de São Francisco, com fachada em barroco espanhol, e a Catedral Basílica, onde está o túmulo de Mem de Sá, o terceiro governador-geral do Brasil, e a cela onde morreu o padre Antônio Vieira.
Abertura dos portos:
Pressionados pela França e Inglaterra, que brigavam entre si e disputavam o apoio de Portugal, o príncipe regente D. João transferiu a sede do governo lusitano para o Brasil. Em 22 de janeiro de 1808, D. João desembarcava na Bahia com a família real, depois de uma tempestade que obrigou parte da esquadra a desviar sua rota original.
Junto com as comemorações da cidade para homenagear a família real, homens de comércio e senhores de engenho solicitaram do então príncipe regente a abertura do porto da Bahia para a entrada de navios de outras nações.
Ainda na Bahia, D. João, atendendo ao pedido do médico José Correia Picanço, concordou com a criação de uma Escola de Cirurgia, que originou a famosa Faculdade de Medicina da Bahia.
Conjuração dos Alfaiates:
No fim do século XVIII, a Bahia era um dos principais núcleos coloniais do Brasil, com sua economia voltada para o mercado exterior e toda baseada no trabalho escravo.
Os reflexos da vitoriosa Revolução Francesa chegavam à Bahia e os livros de Voltaire, Montesquieu e Rosseau, que estavam proibidos por leis severíssimas, colocavam em evidência as novas ideias de estado republicano e democrático, baseado na maioria da Nação, com respeito às liberdades humanas e princípio de igualdade de todas as pessoas perante a lei.
Ao redor desses ideais revolucionários formou-se um grupo de baianos que pensava na fundação de uma república representativa, onde os líderes do povo seriam eleitos e sob a qual existiria a igualdade. Esses
revolucionários baianos de 1798, como os de Minas Gerais, de 1789, ainda estavam em fase de conversas, quando foram descobertos. Editaram apenas dois boletins. Foram presos e condenados à morte.
Império: Depois da Independência, uma nova divisão administrativa no Brasil deu à Bahia categoria de província do Império.
Passava então a ser governada por um presidente nomeado. Alguns setores da opinião pública, no entanto, não escondiam o desagrado e a decepção que sentiram com o regime monárquico centralizador, instaurado após a Independência. Com isso, muitas manifestações foram registradas, a exemplo da chamada “Mata Maroto”.
Ao saber da renúncia de D. Pedro I, a população passou a exigir também a expulsão dos portugueses. Os movimentos federalistas se expandiram e forçaram a adoção do Ato Adicional de 1834, que permitia maior autonomia às províncias. Outra manifestação que indica a instabilidade geral desse período foi a Cemiterada, que constituiu na quase destruição de um cemitério, onde hoje está o Campo Santo.
Esperava-se que o fim da monarquia só ocorresse após a morte de D. Pedro II, venerado como “sábio e homem bom”. Mas no conjunto de repetidas crises militares, os dois partidos, o Liberal e o Conservador, não conseguiram soluções para os problemas criados com o esfacelamento do sistema escravocrata.
Precipita-se, então, o movimento republicano, e de 15 para 16 de novembro de 1889 foi proclamada a República dos Estados Unidos do Brasil, com total adesão da Bahia.
Invasão holandesa: Depois de se desligar do domínio espanhol, a Holanda necessitava de colônias ou de produtos das colônias tropicais para sobreviver. A Bahia foi escolhida para a primeira grande invasão.
Era então governador-geral da colônia D. Diogo Mendonça Furtado. Preocupado com o despreparo bélico do Brasil, Mendonça Furtado entrou em choque com a Igreja, que não via necessidade de preocupações militares. Mesmo assim, os holandeses não tiveram muitos problemas para tomar a cidade.
Em 09 de maio de 1624, a esquadra holandesa, sob o comando de Jacob Willekens, aportou no Farol da Barra. Após alvejar os canhões da Ponta do Padrão, os 3.400 homens que compunham a esquadra holandesa não levaram muito tempo para render o governador-geral, que foi aprisionado na chamada Casa dos Governadores.
A permanência dos holandeses em terras baianas, no entanto, foi curta. Em 27 de março de 1625, a esquadra de reforço portuguesa, comandada pelo espanhol D. Fradique de Toledo
Osório, chegou a terras baianas. Foram mais de 40 dias de batalha e, em 1º de maio, houve a primeira rendição.
Outras tentativas de invasão dos holandeses foram registradas na Bahia, mas nenhuma delas foi bem-sucedida. A Bahia ficou como o centro da luta pela expulsão dos holandeses, que chegaram a ocupar Pernambuco, Alagoas, Paraíba e Rio Grande do Norte.
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